Aula 4a – Helenismo
Um
Filosofia e educação no período helenista
Dois
História: o período alexandrino

- O Helenismo designa o período de grande influência grega na região do Mediterrânea e Oriente Próximo, a partir das conquistas de Alexandre (332 a.C.)
- Do ponto vista filosófico (periodização), dura até o início da filosofia medieval.
- A filosofia cristã, que pode marcar o fim do helenismo filosófico, é influenciada pela filosofia do período posterior e antecedente (neoplatonismo).
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Três
Filosofia helenista 1
- Marcada pela difusão dos pensadores clássicos do mundo grego e desenvolvimento de escolas.
- Estas, mais do que desenvolver a originalidade individual de um pensador, preocupavam-se com a elaboração de comentários.
- Dois traços são apontados pelos analistas: ecletismo, sobretudo durante o período romano e dogmatismo.
- Além disso: “A filosofia do período é fortemente marcada por uma preocupação central com a ética, entendida em sentido prático como o estabelecimento de regras do bem viver” (Marcondes, 2001, p. 87).
Quatro
Filosofia e helenismo 2

- Exemplo da continuidade do pensamento grego é a história da Academia de Platão, que durou até 529 d.C., bem como do Liceu de Aristóteles.
- Algumas correntes de pensamento que se desenvolvem são: o neopitagorismo, o neoplatonismo, o estoicismo (que concebia a filosofia como composto por física, lógica e ética), o epicurismo e o ceticismo.
- Embora menos importante na Antiguidade que o estoicismo, o epicurismo (com sua valorização da experiência imediata), será retomado no Renascimento (humanismo e ciência natural).
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Cinco
Helenismo e educação/comunicação
- Ocorre durante o helenismo, ao lado da valorização da herança grega, uma primitiva especialização dos saberes, com o desenvolvimento da física, astronomia, geometria, gramática, retórica.
- A criação de museus e principalmente das bibliotecas, que tornam-se o centro da cultura no mundo grego-romano, relaciona-se a um ideal de união de conhecimentos.
- A formação do homem romano estará ligada a preocupações com a virtude, que as correntes mencionadas anteriormente desenvolvem e com a participação política, daí o desenvolvimento da retórica e da literatura.
Ref
Referências
MARCONDES, Danilo. (2001) Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 6a ed. Disponível em link.